segunda-feira, 3 de junho de 2013

MEUS PRIMEIROS ENCONTROS COM A LITERATURA


          Sempre fui uma criança que amava esportes e brincadeiras de rua. Durante minha infância nunca tive interesse em leitura ou escrita, porém, meus gostos por literatura foram mudando a partir do momento em que comecei a cursar a terceira série do ensino fundamental.

          Tudo começou com uma professora chamada Sueli. Ela tinha o costume de contar histórias da bíblia a cada sexta feira (Além de ler livros de literatura), fazendo com que todas as crianças parassem o que estavam fazendo para ouvi-la. Nesse período, eu era um aluno com muita dificuldade de aprendizagem, não conseguia ler nem escrever direito, tanto que sempre era convocado para as recuperações de julho e dezembro, além de dormir na sala de aula e ficar só desenhando enquanto a professora passava matéria, mas quando era a hora da história, viajava como poucos naquele universo oferecido pela literatura. Foi então que fiz um questionamento. De onde vinham tantas histórias maravilhosas como aquelas? E como a “Tia Sueli” sabia de tudo aquilo? Com o tempo pude observar que ela sempre estava com um livro nas mãos, sempre nos mostrava as imagens, e às vezes, lia o livro. Então todas essas histórias estão lá dentro? Agora entendi o segredo dela! Foi nesse exato momento que a minha vida mudou para sempre.

          Virei um leitor assíduo naquele ano? Não. Comecei a escrever bem? Também não. Porém, comecei a frequentar bibliotecas. Olhava os desenhos de cada livro, tentando desvendar cada história ali presente, sem se importar com aquelas palavras escritas (Afinal, não gostava de ler e escrever ainda). Assim, fui crescendo, crescendo, crescendo... E aos poucos venci meus medos e dificuldades (Já tinha dezoito anos, mas venci). Minha paixão por livros duram até hoje, tanto que me considero um bibliófilo. Atualmente, dou aula de português, leitura e produção de texto para o ensino fundamental, e sempre utilizo a estratégia, que aprendi com minha querida professora, para atrair os jovens à leitura. Será que estou conseguindo? Ainda não sei, mas dentre todos os meus alunos, a maioria ainda me chamam para fazer visitas à biblioteca ou contar aquelas histórias que fazem, por um instante, eles saírem desse pequeno “mundo” chamado terra. Agora, escrever? Hum! É outra longa história... Que eu prefiro resumir com um pequeno texto: “Eu amo escrever poesias, amo escrever narrativas, amo escrever, desde a minha adolescência registro os momentos mais importantes de minha vida em folhas (hoje amareladas), não só para ficar de recordação ou para chorar nos momentos de saudades (apesar de ser saudosista), mas porque me dá prazer, me inspira, e acima de tudo, me faz refletir e perceber como evolui. Hoje eu sou uma nova criatura”.

          Tudo começou com uma professora chamada Sueli. Ela tinha o costume de contar histórias da bíblia a cada sexta feira (Além de ler livros de literatura), fazendo com que todas as crianças parassem o que estavam fazendo para ouvi-la. Nesse período, eu era um aluno com muita dificuldade de aprendizagem, não conseguia ler nem escrever direito, tanto que sempre era convocado para as recuperações de julho e dezembro, além de dormir na sala de aula e ficar só desenhando enquanto a professora passava matéria, mas quando era a hora da história, viajava como poucos naquele universo oferecido pela literatura. Foi então que fiz um questionamento. De onde vinham tantas histórias maravilhosas como aquelas? E como a “Tia Sueli” sabia de tudo aquilo? Com o tempo pude observar que ela sempre estava com um livro nas mãos, sempre nos mostrava as imagens, e às vezes, lia o livro. Então todas essas histórias estão lá dentro? Agora entendi o segredo dela! Foi nesse exato momento que a minha vida mudou para sempre.

          Virei um leitor assíduo naquele ano? Não. Comecei a escrever bem? Também não. Porém, comecei a frequentar bibliotecas. Olhava os desenhos de cada livro, tentando desvendar cada história ali presente, sem se importar com aquelas palavras escritas (Afinal, não gostava de ler e escrever ainda). Assim, fui crescendo, crescendo, crescendo... E aos poucos venci meus medos e dificuldades (Já tinha dezoito anos, mas venci). Minha paixão por livros duram até hoje, tanto que me considero um bibliófilo. Atualmente, dou aula de português, leitura e produção de texto para o ensino fundamental, e sempre utilizo a estratégia, que aprendi com minha querida professora, para atrair os jovens à leitura. Será que estou conseguindo? Ainda não sei, mas dentre todos os meus alunos, a maioria ainda me chamam para fazer visitas à biblioteca ou contar aquelas histórias que fazem, por um instante, eles saírem desse pequeno “mundo” chamado terra. Agora, escrever? Hum! É outra longa história... Que eu prefiro resumir com um pequeno texto: “Eu amo escrever poesias, amo escrever narrativas, amo escrever, desde a minha adolescência registro os momentos mais importantes de minha vida em folhas (hoje amareladas), não só para ficar de recordação ou para chorar nos momentos de saudades (apesar de ser saudosista), mas porque me dá prazer, me inspira, e acima de tudo, me faz refletir e perceber como evolui. Hoje eu sou uma nova criatura”.


                                                                   Jucinei Rocha dos Santos, 31 de Maio de 2013

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